Talvez você já tenha se perguntado: porque a masculinidade é tão frágil? Porque homens tendem a ficar competindo ente si? Porque têm medo de intimidade com outros homens? Porque não se cuidam ou vivem se arriscando para mostrar que são mais fortes? Porque a heterossexualidade masculina é tão frágil que não permite o uso de uma cor, Rosa por exemplo, que se não eles perdem sua “macheza”?
Desde a fase edípica na qual o menino descobre, por comparação, que existe outro ser “como ele” mas que não tem o pênis, ou seja, desprovida de força viril, ele passa, com o desenrolar do Complexo de Édipo, a ter medo da castração.
Não podemos olhar para o pênis como somente o órgão sexual mas sim com o que ele representa socialmente construído: força, coragem, rigidez, supremacia, autoridade, elegância, prazer entre outras infinitos constructos sociais.
Esse medo de perder todas as representatividades do pênis faz com que o homem passe a vida tentando defender sua virilidade. Sim, o homem é um ser preocupado com a defesa e a sustentabilidade do masculino o tempo todo. Ele age como se a menor ameaça pudesse transformá-lo em um ser castrado.
Essa preocupação faz com que ele seja irresponsável, não meça consequências, aja por impulsividade, entre em brigas, fuja de médicos e culmina com o machismo, a mais frágil forma de masculinidade.
É necessário discutir sobre a formação social do masculino frente ao Complexo de Édipo e como podemos compreender melhor o papel social do macho. Assim tentaremos visualizaro que é ser homem no século XXI…